Olá pessoas visitantes,
Resolvi escrever 7 contos em série
Onde cada tema um abordará um pecado capital.
Cada conto será dedicado a vocês com muito carinho, pois cada um de nós temos muito de filhadaputagem nas veias não é mesmo?
Mas isso tudo é, na verdade, em homenagem a doce Carlinha que é uma menina que admiro muito, por ser intensa e não tem medo de se mostrar.
Esse é o blog dela.
http://liriosefisio.blogspot.com.br/
Beijos seus lindos ;)
domingo, 27 de maio de 2012
quarta-feira, 23 de maio de 2012
domingo, 20 de maio de 2012
terça-feira, 15 de maio de 2012
Recado Ao Futuro Amante
Querido, abra a porta, tire os sapatos. Entre e fique à vontade, quero que se sinta em casa.
Não se encabule não.
Olha, só não repara na bagunça do meu coração. É que não deu tempo de empilhar as últimas emoções nas suas devidas prateleiras.
O último inquilino foi despejado e não teve muito tempo de recolher os seus pertences...
Deixou tudo jogado pelos cantos... um rastro de promessas, desilusão, enganos... quanto desleixo né? Também acho... ele deixou também uns cacos, e muita saudade, mas esses eu já recolhi.
Essas rachaduras aqui? Pretendo restaurar em breve. Com sua ajuda será tudo mais rápido, concorda? Caso você não goste da decoração, podemos trocar tudo, mudar juntos, redecorar a seu gosto.
Pode pôr os pés sobre à mesinha. Ninguém vai reparar nisso. Aqui não tem ninguém metido a besta.
Ó, se olhar pela janela poderá observar uma vista única, não é frente ao mar como talvez desejasse, mas bate dali uma brisa tão gostosa, que se fechar os olhos você se teletransportará para a praia em um segundo.
Desculpe, não tem salão de festas. Aliás meu coração já não faz festa há muito tempo. É que é muito reservado, gosta de no máximo receber uns poucos amigos... Desses espero que goste de todos. De vez em quando me trazem um presente, e às vezes trazem saudade também... chegam como quem não quer nada e acabam ficando, intimidade é isso.
Ainda tem a família, e você sabe que família é um troço complicado, fazem de tudo para ser expulsos, mas nunca vão embora... Suponho que eles não têm para onde ir...
Os vizinhos são,sempre às vezes, inconvenientes, mas com o tempo você acostuma... ou fazer o que, não é mesmo?
Querido, meu coração é quarto e sala, só.
Mas é bem limpinho...
Toma as chaves.
Cuide bem dele.
Ele todo seu, pode entrar.
Não se encabule não.
Olha, só não repara na bagunça do meu coração. É que não deu tempo de empilhar as últimas emoções nas suas devidas prateleiras.
O último inquilino foi despejado e não teve muito tempo de recolher os seus pertences...
Deixou tudo jogado pelos cantos... um rastro de promessas, desilusão, enganos... quanto desleixo né? Também acho... ele deixou também uns cacos, e muita saudade, mas esses eu já recolhi.
Essas rachaduras aqui? Pretendo restaurar em breve. Com sua ajuda será tudo mais rápido, concorda? Caso você não goste da decoração, podemos trocar tudo, mudar juntos, redecorar a seu gosto.
Pode pôr os pés sobre à mesinha. Ninguém vai reparar nisso. Aqui não tem ninguém metido a besta.
Ó, se olhar pela janela poderá observar uma vista única, não é frente ao mar como talvez desejasse, mas bate dali uma brisa tão gostosa, que se fechar os olhos você se teletransportará para a praia em um segundo.
Desculpe, não tem salão de festas. Aliás meu coração já não faz festa há muito tempo. É que é muito reservado, gosta de no máximo receber uns poucos amigos... Desses espero que goste de todos. De vez em quando me trazem um presente, e às vezes trazem saudade também... chegam como quem não quer nada e acabam ficando, intimidade é isso.
Ainda tem a família, e você sabe que família é um troço complicado, fazem de tudo para ser expulsos, mas nunca vão embora... Suponho que eles não têm para onde ir...
Os vizinhos são,
Querido, meu coração é quarto e sala, só.
Mas é bem limpinho...
Toma as chaves.
Cuide bem dele.
Ele todo seu, pode entrar.
sábado, 12 de maio de 2012
Como você é idiota menino.
Nunca notou nada em mim, nem meu amor disfarçado de boas intenções.
Tu me chamou atenção uma vez para minha mania de me despedir mil vezes no meio de um diálogo.
Você disse: 'Nossa, nunca vi uma pessoa se despedir e voltar tantas vezes só para se despedir novamente...'e riu, de mim. Do meu amor. Da minha carência. Dos meus apelos vagos em vão...
O que você não sabe, ou finge nunca ter notado, é que cada despedida era minha maneira quase que desesperada para que você me pedisse para ficar. Só uma vez e eu ficaria para sempre.
E ficamos, eu e meu amor por ti. Parados no tempo. Buscando por sinais, chamados, qualquer coisa... Mas você nunca se atreveu a me fazer feliz.
terça-feira, 8 de maio de 2012
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Em um longo silêncio observamos um ao outro.
Nós dois ali, contemplando a paisagem lá do alto, olhávamos para o horizonte à nossa frente: pássaros, montanhas, abismos e uma linda cachoeira bem ao fundo. (Era a moldura perfeita para sua beleza)- pensei.
Meu pensamento foi interrompido por um momento, o momento em que me ele me perguntara meio que sem jeito:
'Ana, você gostaria de saber voar?'
(Mas que pergunta mais boba essa...)'É Claro. Por quê, você não...?'
'Sim, imagina como deve ser olhar tudo do topo...O vento no cabelo Ana... A sensação de liberdade...Li-ber-da-de...' - soletrou ele com um sorriso aberto no rosto.
Era tão apaixonada por aquele sorriso, que quase não conseguia parar de admirá-lo.
Mas por um breve instante fui tomada por uma angustia, um vazio, um ciúme irracional...
Havia um silêncio tão ensurdecedor que fazia eco em minha cabeça. Enquanto uma pergunta era ensaiada mentalmente, repetidamente...
Então Criei coragem:
-E se você aprendesse a voar?
Nós dois ali, contemplando a paisagem lá do alto, olhávamos para o horizonte à nossa frente: pássaros, montanhas, abismos e uma linda cachoeira bem ao fundo. (Era a moldura perfeita para sua beleza)- pensei.
Meu pensamento foi interrompido por um momento, o momento em que me ele me perguntara meio que sem jeito:
'Ana, você gostaria de saber voar?'
(Mas que pergunta mais boba essa...)'É Claro. Por quê, você não...?'
'Sim, imagina como deve ser olhar tudo do topo...O vento no cabelo Ana... A sensação de liberdade...Li-ber-da-de...' - soletrou ele com um sorriso aberto no rosto.
Era tão apaixonada por aquele sorriso, que quase não conseguia parar de admirá-lo.
Mas por um breve instante fui tomada por uma angustia, um vazio, um ciúme irracional...
Havia um silêncio tão ensurdecedor que fazia eco em minha cabeça. Enquanto uma pergunta era ensaiada mentalmente, repetidamente...
Então Criei coragem:
-E se você aprendesse a voar?
-Eu voltaria por você, todos os dias.
Acreditei. Como sempre.
Ele, mesmo sem asas voou longe, o perdi de vista, e nunca mais voltou.
Acreditei. Como sempre.
Ele, mesmo sem asas voou longe, o perdi de vista, e nunca mais voltou.
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